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Engenharia Mecânica - Graduação

A Seção de Ensino de Engenharia Mecânica do Instituto Militar de Engenharia oferece os cursos de Engenharia Mecânica e de Armamento e Engenharia Mecânica e de Automóvel. Estes cursos têm por finalidade a formação específica para os alunos do 3º ao 5º ano do Curso de Graduação (CG) e do curso de formação e graduação (CFG).

O Curso de Formação e Graduação (CFG) é destinado aos alunos oriundos do meio civil com o Ensino Médio concluído. Estes alunos realizam o Curso Básico com a duração de 2 (dois) anos e, nos três últimos anos completam sua formação profissional na Seção de Ensino. Já o Curso de Graduação (CG), recebe oficiais egressos da Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN. Para estes alunos, o Curso Básico tem a duração de 1 (um) ano. Isto ocorre porque estes oficiais já cursaram parte das disciplinas ministradas pelo Curso Básico ao longo de sua formação naquela Academia. Os oficiais das nações amigas matriculados no IME realizam o curso com o CFG ou com o CG, de acordo com sua formação prévia.

O aluno concludente é nomeado oficial engenheiro millitar da ativa ou da reserva, integrando, portanto, o Quadro de Engenheiros Militares (QEM) do Exército Brasileiro.

A tradição e a modernidade no ensino são características latentes nos cursos de Engenharia Mecânica do Instituto Militar de Engenharia. Para garantir que os novos Engenheiros possuam as competências que o mercado exige, a Seção de Engenharia Mecânica adotou o CDIO como forma de atualizar sua metodologia de ensino, uma estrutura educacional inovadora para produzir a próxima geração de engenheiros, proporcionando aos alunos uma educação enfatizando os fundamentos da engenharia definidos no contexto de sistemas e produtos do mundo real – Conceber – Projetar – Implementar – Operar (CDIO). Os colaboradores do CDIO reconhecem que a educação em engenharia é adquirida por um longo período e em uma variedade de instituições, e que os educadores de todas as partes dessa rede podem aprender com a prática em outros lugares. A rede CDIO, portanto, recebe membros de diversas instituições, desde universidades reconhecidas internacionalmente como líderes em pesquisas, até faculdades locais dedicadas a fornecer aos alunos o seu fundamento inicial em engenharia.

 

HISTÓRICO

 

As origens do curso de Engenharia Mecânica e de Armamento confundem-se com as origens do próprio Instituto Militar de Engenharia (IME). Desde o seu início o Instituto esteve voltado à formação de Oficiais Artilheiros e formação do profissional militar vinculado ao desenvolvimento e manutenção do material de emprego militar.
 
A Carta Régia de 15 de janeiro de 1699, do Rei de Portugal, dá início no Rio de Janeiro, à Aula de Fortificação com o objetivo de criar um curso de formação de soldados técnicos na arte da construção de fortificações para promover a defesa da Colônia e reduzir a utilização do engenheiro vindo da metrópole. A Aula de Fortificação, acrescentou-se em 1738 a Aula de Artilharia que foi ampliada, em 1774, pela cadeira de Arquitetura Militar; este conjunto recebeu a denominação de Aula Militar do Regimento de Artilharia, considerada como o marco inicial da formação de Engenheiros Militares no Brasil, com a dupla finalidade de preparar artilheiros e de formar oficiais para o exercício da engenharia.
 
A evolução desta Aula Militar levou à criação, em 17 de dezembro de 1792, da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho com o propósito de formar oficiais de todas as Armas e engenheiros para o Brasil-Colônia. A Academia Real Militar, criada por D. João VI em 1810, foi instaurada a partir das instalações da Real Academia e, após sucessivas denominações, a partir de 1858, assumiu o nome de Escola Central; ali eram formados não apenas os Oficiais do Exército, mas, principalmente, os engenheiros, militares ou civis.
 
Em 1874, a Escola Central é desligada das finalidades militares, passando a subordinar-se à Secretaria do Império e dedicando-se a formar exclusivamente engenheiros civis, enquanto a formação de oficiais, em geral, e de engenheiros militares ficava a cargo da Escola Militar da Praia Vermelha. Já na República, o Presidente Washington Luís sanciona a Lei do Ensino Militar através do Decreto nº 5632, de 31 Dez 28, que destina a Escola de Engenharia Militar para a formação de Oficiais Técnicos Engenheiros Artilheiros.
 
O Decreto nº 3771, de 28 Fev 39, sancionado pelo Presidente Getúlio Vargas, aprova o Regulamento para a Escola Técnica do Exército - sucessora da Escola de Engenharia Militar, destinado à formação de engenheiros militares, nas mesmas condições do Decreto No 5632, que previa a formação na área de Armamento. Em 1947, criou-se o curso de Engenharia Mecânica e de Automóvel. Neste Decreto nº 3771, era detalhado o Plano Geral de Ensino destinado a cada um dos cursos, com duração de quatro anos, considerando que os oficiais neles matriculados já eram formados pela Escola Militar, portanto detentores de uma formação militar a ser aproveitada.
 
O Instituto Militar de Engenharia (IME), criado pelo Presidente Juscelino Kubitschek por meio da Lei Nº 3.654, de 4 Nov 59, englobou a Escola Técnica do Exército e o Instituto Militar de Tecnologia que, de 1944 até essa data, era encarregado dos programas de pesquisa e controle de materiais para a indústria, tornando-se a interface científico-tecnológica do Exército Brasileiro, e respondendo, entre outras atividades, pela graduação do engenheiro militar.

 IME

CONTATOS

Chefia da Seção de Ensino de Engenharia Mecânica
 
Chefe: Ten Cel  Gustavo Simão Rodrigues
Telefone: (21) 2546-7041
e-mail:  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
 
Coordenação de Graduação
 
Coordenador de Graduação: Maj Elias Dias Rossi Lopes
Telefone: (21) 2546-7081
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